segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tudo novo de novo(...)

"Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim"


A calmaria chegou, enfim! Hoje até o Sol - embora esteja ele, timidamente atrás de algumas nuvens - parece sorrir pra mim. O final, nesse ínterim, não foi tão penoso como parecia nas primeiras horas e hoje consigo olhar tanto para dentro, quanto para fora e entender claramente que as coisas simplesmente acontecem e o mundo nunca vai parar de girar se em algum momento eu implorar para descer. É a famosa roda gigante, incessante e insensata, da qual todos fazemos parte. Repetindo nossos atos tão inócuos diante dos próprios olhos e pés, cabeças, mãos e coração...repetindo o ontem, hoje, amanhã e sempre. Nos jogando desse mesmo abismo, que outrora quase nos afogou e ao mesmo proporcionou-nos um gozo íntimo.
Tudo novo de novo, mas, se repararmos atentamente, talvez o novo seja apenas o velho mascarado com outras emoções para novamente nos fazer cair! E isso só descobriremos começando de novo e de novo e sempre...


"E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos

Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos"