quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"O que não tem certeza...

...nem nunca terá!"


Durante muito tempo me flagrava pensando o que estava fazendo com a minha vida. Somente agora - embora não sem muitas frustrações e outras tanta pedras(e perdas) - percebi que não era o quê eu fazia, mas como eu seguia nisso.
Que tipos de caminhos eu trilhava e que tipos de pessoas eu permitia que trilhassem comigo, ou até mesmo, quantas vezes não desviei a rota por causa de alguém? Por onde isso me levou? Aonde eu cheguei? 
E novamente as perguntas erradas. Não consigo achar uma resposta pra elas e talvez nunca consiga. Nem uma soluçãozinha pra tanta palpitação aqui dentro? Parece tão injusto...


Não é preciso muitas palavras pra isso, um mundo de gente sente-se assim no mínimo dez vezes a cada trinta dias...meio jogado, meio bambo, meio cai-ou-não-cai. E essa é minha grande dúvida: qual a beleza nisso? De certo existe. Sempre existe uma beleza irresistível na tristeza. O momento em que se cai, quando você finalmente olha ao redor e como um insight tudo flui nessa cabeça oca, ou quando levantamos e mais uma vez criamos a ilusão de que tudo serão flores novamente? 




Também não consegui achar o final pra esse texto...e isso não é nem um pouco injusto. 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

#25

Existia alguma coisa naquele rapaz, alguma coisa que paralisava-a e ao mesmo tempo, irritava. Talvez fosse aquela falsa sensação de liberdade que ele transmitia, talvez fosse o sorriso, a espontaneidade ou o modo como ele adentrava uma roda de bar e despertava olhares. 
Ela não tinha aquilo, contida, discreta, como uma mulher deve ser. E talvez fosse isso que o encantou, a simplicidade, aquele jeito de nunca-querer-chamar-atenção e como ela parecia bem vivendo dessa maneira.
Alguns quilômetros, outras centenas de cartas e empecilhos, alguns anos...

Quanto tempo é preciso para aceitar o amor de outra pessoa? O quanto de força temos que criar para superar tantas barreiras? Não tenho certeza se vocês possuem essas respostas, mas, certamente estão bem perto disto. 
Vinte e cinco anos passaram como um estalo de dedos. Não foi nada fácil - e continua não sendo -, mas quem começou a espalhar por aí que o amor era simples?


Obrigada por criar criar dentro de mim uma vontade de ser melhor e lutar para fazer a vida de alguém muito melhor. Espero construir uma história estruturada cheia de carinho como vocês.



















         Amo demais!




'Pergunte pro seu Orixá,
o amor só é bom se doer!'