segunda-feira, 10 de outubro de 2011

escalada.


Como se estivéssemos continuamente pré-destinados a caminhar sempre e sempre na mesma direção, embora as paisagens e os personagens pareçam tão distintos, estamos sempre na mesma linha, na mesma reta, olhando apenas de outra perspectiva. Os caminhos tão sujos e entulhados que nos turvam a vista e amarram os pés. Sempre e sempre...
Criamos esconderijos e lugares secretos onde depositamos todas nossas esperanças, medos, paixões, desejos em busca de algo real. Ou que nos façam sentir reais e não mais uma unidade. Dizemos não à algumas rotas e quando olhamos mais de perto, chegamos ao destino que deveríamos.
Acho que no final de tudo, não importa a trilha, muito menos o destino final. Acredito em algo muito maior, algo nesse ínterim que nos faz sentir vivos nem que seja por um mínimo segundo.






Medo de chegar a lugar nenhum.