sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

para guardar

Em meus olhos confio mas nem tanto
Prefiro a voz que em meu peito grita
Se minha força é continua, minha ação se concretiza
Realize seu sonho, reaja, reflita:
Minhas mãos estão abertas, mas teus pés só tu move
Será que tua essência já virou poeira ou você precisa que eu te prove
O silêncio é a resposta para a tua inação
O caminho se encontra na meditação
No vento, no tempo, só existe ilusão
Derrube esse véu que te cega é de maia
Fantasia que ilude, alucina, atrapalha
Feche os olhos e veja o que o silêncio tem para te dizer
Abra os braços e receba o que o mundo tem para lhe oferecer
Enlouqueça, aconteça, mas exerça a essência do teu ser
Não há nada no mundo precioso como isso para você
Abra a mente e jogue fora o desuso, o inútil, o banal
Pare um pouco e deixe de lado o apelo racional
Sinta esse brilho que intui que propaga essa luz
Divina força que indica, orienta, conduz
Que nada apaga por que nada é em vão
Não há medo se ocupo meu tempo em ação
Não há dúvida, nem dor, nem preocupação
Só um relato que ilustra essa “vibe” que sinto
Compartilho essa luz, digo a verdade, não minto
Me sinto a caminho, não importa para onde
Nada de mim escapa, nada em meu ser se esconde
Sempre me levanto depois de um tropeço
Aceito, entrego, confio e agradeço!


de: http://colchademetaforas.wordpress.com/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

tirem seus medos de nós!

Um dia levantar da cama já não era tão fácil, levantar do chão tão pouco. Caminhar na avenida debaixo do sol do meio-dia tornou-se árduo. E ninguém entendia o porquê. Ou não queriam entender. Mas bastava cruzar com uma senhora de um pouco mais de 40 anos para ser atingida por um daqueles olhares."Essa juventude." Comecei a me sentir como uma adolescente, daquelas que mal tem corpo formado, aquela história de uma criança carregando outra. Esses olhares que de início machucavam um pouco, viraram aliados, faziam-me imponente e certa de que estava exatamente onde deveria estar. Bah! Não certa, mas segura. Não segura, mas sem medos. Porque as pessoas também fazem isso com você. Talvez se sintam incomodadas quando não demonstramos insegurança ou medo e então querem infiltrar isso em nossos corpos e mentes. Seria o caso de andarmos com cartazes no pescoço "Sim, estamos grávidas. E não, não precisamos dos seus respectivos medos em nossos corpos"? É claro que assusta, é intenso, é pesado. Mas também é lindo, é doar, é renascer. E como seria a vida se não dessa maneira? Podemos não ter ideia do que estamos fazendo, do que nos espera e do que será essa nova caminhada. Mas caminhamos com uma certeza: estamos fazendo. E fazendo como sentimos. Assim que deve ser.
Por favor senhoras e senhores, tirem seus medos de nós.