quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"O que não tem certeza...

...nem nunca terá!"


Durante muito tempo me flagrava pensando o que estava fazendo com a minha vida. Somente agora - embora não sem muitas frustrações e outras tanta pedras(e perdas) - percebi que não era o quê eu fazia, mas como eu seguia nisso.
Que tipos de caminhos eu trilhava e que tipos de pessoas eu permitia que trilhassem comigo, ou até mesmo, quantas vezes não desviei a rota por causa de alguém? Por onde isso me levou? Aonde eu cheguei? 
E novamente as perguntas erradas. Não consigo achar uma resposta pra elas e talvez nunca consiga. Nem uma soluçãozinha pra tanta palpitação aqui dentro? Parece tão injusto...


Não é preciso muitas palavras pra isso, um mundo de gente sente-se assim no mínimo dez vezes a cada trinta dias...meio jogado, meio bambo, meio cai-ou-não-cai. E essa é minha grande dúvida: qual a beleza nisso? De certo existe. Sempre existe uma beleza irresistível na tristeza. O momento em que se cai, quando você finalmente olha ao redor e como um insight tudo flui nessa cabeça oca, ou quando levantamos e mais uma vez criamos a ilusão de que tudo serão flores novamente? 




Também não consegui achar o final pra esse texto...e isso não é nem um pouco injusto. 

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