domingo, 30 de setembro de 2012
certa manhã acordei de sonhos intranquilos.
Hoje de manhã, a cama me saco-dia e senti-me num impulso de despertar, antes que todos os sonhos se confundissem e fundissem com a realidade e possíveis devaneios - que também seriam interrompidos. Os livros na estante me esperam. Os papéis assustam-se. Somado a todas linhas. O divã não está lá. E-mails e tecnologia. Os carros gritando inverdades, injúrias e buzinas após às 8h. O velhinho da guitarra não deve ter dormido essa noite, acordou agitado e aos berros. Mais cafeína aqui dentro, por favor.
Enxaqueca, hoje não!
Acordei querendo ser feliz. Querendo ser mais dentro da vida de alguém. E dentro de alguém, sim, por que não?
É preciso dar o primeiro passo. E o último também. Porque eu sou exatamente isso. Dou tantos primeiros-passos que no meio do caminho estes se cruzam, colidem e ninguém mais sabe para onde vai. Nem se deve, ou se há algum outro lugar para ir.
(...)
(...)
(...)
Não há.
Mais um incenso de Patchouli. Os livros na estante me esperam. Novamente.
Marcadores:
manhã de caos e cães.
Local:
Assis - São Paulo, Brasil
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